Cuidados na escrita

terça-feira, 17 de novembro de 2015

E aí galera! Como estão?

Hoje quero polemizar hauahuauhauhahu. Quero falar com vocês sobre algo que tem me incomodado ultimamente: a falta de cuidado na escrita. Como assim?, alguém pode estar se perguntando. 
É o seguinte, tenho lido muito esse ano, talvez, mais do que em qualquer outro ano e resolvi dar uma chance a vários tipos de literatura, inclusive de autores independentes e autopublicáveis. Também tenho ajudado com algumas revisões de textos e livros e isso aumentou minha percepção de que atualmente não se toma tanto cuidado com a escrita. Não estou falando apenas de erros de digitação, o que pode acontecer e acontece até mesmo em livros publicados por grandes editoras, nem estou falando de más traduções, que são mais frequentes do que a gente imagina.
Estou falando da falta de conhecimento técnico mesmo dos autores, da falta de cuidado com a gramática. Mas, Regiane, "hoje em dia, a cartilha diz que o que importa é a capacidade de se comunicar, independente da forma como isso ocorre". Tá, essa é uma ótima desculpa para passar alunos não alfabetizados nas escolas. 


Talvez, eu esteja sendo muito exigente? Sim, estou! Tem muita gente boa e criativa no meio literário, mas eu perco totalmente o tesão de ler um texto que não tem coerência de tempo verbal, mau uso de conjunções, excesso de vícios de linguagem, uso errado de palavras não coloquiais... A lista é grande.
Desde a época da escola, Língua Portuguesa era minha matéria favorita. Tanto que até cogitei estudar Pedagogia, mas o destino me quis na Fisioterapia. Mesmo assim, não deixei essa paixão de lado, ela me ajudou muito nos meus estudos e me ajuda até hoje, a ponto de eu arranjar tempo de ter um Blog, Instagram e Facebook voltados para a Literatura.
Eu gosto de um texto bem construído, não só pelo conteúdo criativo, mas a fluência das palavras, o uso correto de adjetivos, substantivos, figuras de linguagem...
Tudo bem, o autor não precisa ser formado em Literatura e Língua Portuguesa para escrever, mas deveria ter o cuidado de dar atenção a esses detalhes, à estética do texto. Se não quer fazer isso, peça a alguém. A profissão de revisor de texto existe para isso, para deixar o texto mais coeso, mais bonito mesmo. Mas, acho de importância fundamental que se você quer ser escritor, deve no mínimo, conhecer bem a língua que fala.
Só um desabafo gente, porque realmente me sinto triste com isso.
E vocês, se incomodam com isso? Acham relevante? Ou tanto faz? Fala aí pra mim ;)

Beijos

2 comentários:

  1. Nossa, com certeza, uma tradução mediana estraga a experiência da leitura! Ainda mais se for n obra de um autor que você goste muito O___o
    Recentemente finalizei um David Nicholls de tradução "suspeita" rs (ainda que publicado pela Intrínseca há uns anos) e minha vontade era de jogar o livro fora mesmo rsrs. Mas, como adoro o autor, continuei a história assim mesmo. Só pra você ter uma ideia, rolou até um "Pronto, falei!" no texto. E isso porque o personagem era um garoto dos anos 80!!! Surreal, surreal O_o
    Quando em breve fizer resenha desse Nicholls, certamente este tópico da tradução ganhará algumas linhas rs
    Bjs,
    Rebeca

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Só faltou a hashtag hein? huahuauhahuauh que chato isso, mas que bom que você percebeu e não deixará essa falha passar em branco. Se nós, leitores, não formos mais exigentes, daqui há pouco os livros serão escritos somente com gírias, e isso seria o fim!!!
      Quando essa resenha sair, estarei de olho ;)
      Bjos

      Excluir

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